quinta-feira, 30 de outubro de 2014




Como montar um plano de negócios!

Para desenvolver um plano de negócios é importante entender o que essa ferramenta de gestão significa. O plano de negócios é um documento utilizado para planejar um empreendimento ou unidade de negócios, em estágio inicial ou não, com o propósito de definir e delinear sua estratégia de atuação para o futuro. Trata-se ainda de um guia para a gestão estratégica de um negócio ou unidade empresarial.


O seu desenvolvimento fica mais claro quando se analisa o processo empreendedor. Como o plano de negócios é muito utilizado por empreendedores que estão estruturando a criação de novos negócios, pode ser entendido como um guia para o planejamento de novos negócios ou ainda para o planejamento de novas unidades empresariais, no caso de empresas já estabelecidas.

Divulgação
Mas, por que planejar? Ao responder a esta pergunta o empreendedor deveria pensar no plano de negócios como uma ferramenta de auxílio no processo de planejamento e não como uma obrigação. Só há razão de se planejar algo caso esteja claro para o empreendedor aonde se quer chegar, ou seja, qual é o seu objetivo.

Negócios criados sem planejamento são empresas conhecidas como “estilo de vida” nas quais os empreendedores não têm visão clara de crescimento e de como será a empresa daqui a 5, 10, 20 anos. Por isso, ao se estabelecer um objetivo de crescimento para um negócio, seja em relação à receita, lucro, número de clientes, participação de mercado etc., fica mais evidente a necessidade de se planejar cada passo que será dado para que o objetivo seja atingido.

O processo empreendedor resume essas etapas de maneira a facilitar o trabalho do empreendedor. Inicia-se com a ideia de negócio, que geralmente é o ponto de partida para qualquer empreendimento. Em seguida, analisa-se a oportunidade, ou seja, procura-se entender se a ideia que você teve tem potencial de viabilidade econômica, tem clientes em potencial no mercado para consumir um produto ou serviço decorrente dessa ideia. Com a oportunidade identificada parte-se para o desenvolvimento do plano de negócios. O plano de negócios concluído permitirá ao empreendedor identificar a quantidade necessária de recursos e as fontes existentes para financiar o empreendimento. Após estas etapas iniciais parte-se para a gestão da empresa. Note que o processo pode ser extremamente dinâmico e as etapas podem ser revistas a qualquer momento, de forma interativa. O importante é o empreendedor planejar o processo de estruturação do seu negócio desde a análise das ideias iniciais para saber se são oportunidades, para então selecionar a melhor oportunidade, desenvolver o plano de negócios e, assim, poder se dedicar à gestão da empresa.

Percebe-se, pela análise do processo empreendedor, que o plano de negócios pode e deve também ser utilizado após a constituição do negócio. Desta forma, caberá ao empreendedor revisar e atualizar seu plano de negócios periodicamente para garantir que a execução da estratégia de negócios ocorra de maneira adequada.

O prazo para essa revisão pode variar dependendo do tipo de negócio e do mercado no qual a empresa atua. O empreendedor deve ter em mente que o plano de negócios deve ser revisto assim que uma premissa importante utilizada nas projeções de seu plano mudar. Premissas importantes podem ser: variação na taxa de crescimento do mercado, entrada de novos concorrentes no mercado, mudança na legislação que afeta diretamente o seu negócio, revisão de uma parceria estratégica, conquista ou perda de clientes importantes (que representam percentual considerável do faturamento da empresa: 10, 20, 30%) etc.

Não há regra rígida ou metodologia única para se desenvolver um plano de negócios, mas um bom ponto de partida é você planejar as atividades que deverão ser desenvolvidas, incluindo tarefas, responsáveis, prazos e resultados almejados. Isso facilitará na obtenção do seu plano de negócios dentro de um prazo razoável de forma que você possa controlar as atividades. Dificilmente o plano de negócios será desenvolvido em uma única sequência de passos. É provável que muitas interações ocorram e que após algumas seções serem concluídas você julgue necessário revisá-las novamente quando algum tópico que se aplica a mais de uma seção tenha sido alterado. É importante que se tenha clareza do nível de detalhe que se busca para o plano e que se estabeleça um prazo para concluí-lo, caso contrário você nunca obterá uma versão final para o seu plano de negócios.

Uma possível sequência para o desenvolvimento de um plano de negócios é iniciada pela análise da oportunidade (seguindo o processo empreendedor) e em seguida passa-se para uma rigorosa análise do mercado, do público-alvo e dos concorrentes. A partir daí você poderá se dedicar a definir: a) o seu modelo de negócio (o que vender, o que é o negócio, como vender, para quem, a que preço, o plano de marketing...) e projeções iniciais de receita, b) investimentos iniciais necessários, c) necessidade de recursos humanos, d) projetar custos, despesas e receitas ao longo do tempo, e) fechar o modelo de negócio cruzando necessidade de recursos com resultados, f) criar os demonstrativos financeiros, g) fazer análises de viabilidade através de índices de retorno sobre investimento, rentabilidade, etc., h) revisão completa de todos os passos, i) concluir a redação do plano e fechamento do modelo.

Note que todos os passos indicados podem ser feitos sem você necessariamente se dedicar, logo de início, à escrita completa do plano de negócios. Os passos listados acima sugerem que você crie uma planilha eletrônica com várias pastas interligadas. Assim, quando uma determinada variável crítica do seu plano de negócios for alterada todas as pastas que dependerem desta variável serão automaticamente atualizadas. Exemplo: um vendedor típico de determinado negócio no interior da Bahia pode visitar 20 clientes por mês e tem uma taxa efetiva de venda de um kit padrão de produtos de 5 clientes diferentes ao mês. Assim, para cada vendedor contratado você terá em sua planilha, em média, cinco novas vendas/mês. Essa variável deveria influenciar custos com compras de matéria-prima, divulgação, contratação de pessoal, receita etc. Use esta mesma lógica para toda variável que julgar relevante em seu plano de negócios e assim o seu trabalho ficará mais efetivo.

 O plano de negócios tem uma  importância fundamental para quem vai dar início a um projeto, ou a sua própria empresa. O plano é essencial, e o desenvolvimento da empresa deve-se basicamente a um plano de negócios! Esse é de sem duvida alguma, o passo mais precioso para um empreendedor ter sucesso e poder acompanhar detalhadamente o crescimento de sua empresa!!!

Referências: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI219765-17161,00-COMO+MONTAR+UM+PLANO+DE+NEGOCIO+SIMPLES+E+PRATICO.html

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Processo de criação dos looks

Nesta quarta-feira, 22 de outubro de 2014, na aula da disciplina Planejamento de Coleção, ministrado pelo docente José Carlos, damos continuidade ao processo de produção para a coleção primavera/ verão-2015. Depois de todas as pesquisas de painel de inspiração, conceito, tema escolhido, cartela de cores, estampas, tecidos, insumos para produção das peças e formas da coleção (shape), iniciarmos as propostas da produção dos looks para a coleção, na qual foram pedidos 8 looks fashion, 8 looks básicos, 4 looks vanguardas(conceitual).


Propostas dos looks

Na produção dos looks, utilizamos algumas técnicas de vetor no vestuário, impressos os quais iram ajudar bastante no tracejado dos looks no processo de criação.




Vetores


Andamento de criação



Aluna Lady Daiana praticando


Aluna Ana Flavia praticando



Aluna Ana Flavia em processo de criação



Aluno Guilherme praticando



Com essa atividade, analisamos que o processo de criação dos desenhos técnicos faz parte do processo de produção dos moldes, que é um trabalho minucioso e ajuda a desempenhar a modelagem das vestimentas. Sendo assim, percebermos que os croquis bem elaborados, na criação dos moldes, permitem a diferenciação e a identidade das peças. 


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Vitrines

Bom, sabemos que as vitrines são responsáveis por 70% das vendas, por isso que devemos saber fazer um bom uso dela,  e para ter sucesso nessa área é preciso esta atento a vários tipos. Através da vitrine a loja informa seus conceitos e valores transmitindo a sensação de novidade e curiosidade.
Na aula vimos que a vitrine deve ter a altura do piso maior que o chão da loja.



Vitrines com fundo aberto permite que o cliente veja o interior da loja, muito usada em lojas de departamentos, as mercadorias expostas nesse tipo de vitrines não podem ser caras, pois qualquer pessoa pode ter acesso e toca-las.



Vitrines fechada, você não ver o interior da loja.


Vitrines de meio fundo, são colocados banners ou logotipo da marca.



A iluminação faz toda diferença na vitrine por ter efeito de luz e sombra ela pode dar um realce no produto.






 As vitrines tem a capacidade de vender os produtos, chamando o cliente para dentro da loja, por isso é grande a preocupação dos lojistas contratar profissionais capacitados e criativos. E para colocarmos em prática o que aprendemos em sala de aula vamos construir uma pequena maquete de vitrine de loja, que será uma atividade como forma de treinamento.



Disponível em:                                                                            < https://www.economia.terra.com.br/como_montar_uma_vitrine_atraente_e_aumentar_as_vendas>acesso em: 23 de outubro de 2014.

DIALETO DA MODA: SHAPE

Das várias etapas que existem para desenvolvermos uma coleção, existe uma delas que analisa as silhuetas e shapes (formas), que são os volumes das roupas, e servem para inspirar os modelos de peças que irão compor a coleção. A escolha da shape também tem que dialogar com o público alvo e com o tema escolhido, são essas formas que irão delimitar o processo de criação contribuindo ainda mais para a unidade do conjunto.

                                                          Silhuetas: tipos de corpos

                                                                                                                                                  
Seguimentos


A linha lápis é uma shape bem básica sem muitos detalhes, os detalhes são elaborados nos tecidos das peças. Na chamada linha 8, a linha do ombro é menor e a cintura é sempre marcada, depois ela abre assim como o número 8. Remete bastante à um estilo bem feminino.


A linha A , na parte de cima é estreita e desce abrindo, lembrando a abertura que a letra A tem. 
A linha H, tem um corte reto com um leve acinturamento, um exemplo bem prático da linha H é um vestido reto com um cintinho marcando a cintura.



Na linha ampla, usa- se bastante tecido e o corpo não fica marcado, um exemplo de roupas com linhas amplas são as do estilo over sizes.
A linha reta, como o próprio nome diz, traz uma silhueta reta e sem marcações alguma em qualquer parte do corpo.


A linha saco, possui formas largas e soltas.
A linha seta, é estreita na parte de cima, marca bem o qualdril e desce estreita também. 


A linha X, se confunde um pouco com a linha 8, mas o que difere uma da outra é que esse shape é amplo em cima também.
A linha Y, possui a parte de cima ampla e a parte debaixo mais estreita.


Na linha tulipa, observamos que as mangas são parecidas com uma tulipa, por isso que tem esse nome, e linha desce totalmente reta.

Na linha princesa, as costuras na frente marcam a silhueta e deixam a peça ainda mais feminina e delicada.

Podemos perceber que algumas dessas formas ou shapes são bem parecidas, mas se pararmos pra obervar direitinho, sempre vai ter um diferencial, mesmo que seja apenas um detalhe, pois sabemos que "um detalhe faz toda diferença."